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domingo, 16 de setembro de 2012

O Grande Muro


Pela milésima vez eu sonho, mais uma tentativa do meu inconsciente de falar comigo, de gritar, emergir em quanto meus bloqueios estão baixos. 
 Já não consigo mais enumerar quantos sonhos já tive. Esse ultimo, morávamos eu e ele, porém, cada um em sua casa, em um lugar distante, no meio de uma floresta, e só existia nós. Nós e uma criança, no qual a mesma morava comigo e eu era responsável por ela. Muito próximo á nossas casas havia um enorme (enorme mesmo) muro de concreto, que segurava uma represa. Impedindo a água que estava quase transbordando de inundar nossas casas no meio do campo. Causando impacto irreparável e morte, obviamente. Só me lembro que eu corria contra o tempo, colocava em minha bolsa apenas coisas que eu e a criança (um garoto de aproximadamente 2 a 3 anos) iríamos precisar e tínhamos que partir, pois a barreira de concreto estava rachando e a água começava a transbordar e vir com toda a sua força. Eu pego a criança no colo, as malas e consigo através de um atalho fugir, para não sermos pego pela enchente. Porém, não consigo saber sobre ele, e o que ele faz....
 Parece complexo não? E é... Porém, pesquisando em algumas fontes de psicologia, vejo que o sonho foi bem esclarecedor, e enchentes, correnteza e afins, têm um significado bem particular. Tem a ver com explosão de sentimentos. Logo, aquele grande muro de concreto, provavelmente deve significar a força/ bloqueio que estou fazendo para não me afundar mais nesses sentimentos tão dolorosos. Porém este muro estava rachando e eu precisava correr para me salvar e salvar a criança.. Talvez essa criança signifique meus próprios sentimentos, onde eu a carregava e salvava. A idade, entre 2 e 3 anos.. não sei, talvez um profissional pudesse esclarecer melhor. Porém foi nessa idade que houve a separação de meus pais. Lógico que não me recordo, mas talvez inconscientemente  esse fato tenha sido importante de alguma forma.
 Como nossa mente é um universo infinito, incrível a ponto de nos causar dor e sofrimento. Não aguento mais viver isso. Sofrer dessa forma. Como pude me apegar tanto? Como dei tanta força para esse sentimento. Eu o nutri muito, o reguei, porém de forma errônea. E agora me encontro assim. Vivendo dia após dia, sem saber exatamente qual rumo tomar e implorando para esse sentimento horrível me deixar.
Bem, agora são 03:30 da madrugada de segunda.. Preciso tentar dormir, pois a semana começa daqui a algumas horas.